Página 162
given that the maintenance recipient turns 18,
but remains economically dependent on his or
her parents until the age of 21 in certain
circumstances. To address the issue, the
research employs a qualitative approach,
combining doctrinal analysis, exhaustive
review of normative text, study of relevant
court cases and a comparative look at the
Colombian and Argentinean regimes. The
findings reveal that the lack of a specific norm
generates legal insecurity, as judges take
contradictory positions on standing, which in
turn hinders access to justice for young adults
in situations of economic vulnerability. Among
the main conclusions, the study suggests a legal
reform that clearly clarifies who has standing to
sue once the age of majority is reached; it also
proposes the creation of a special judicial
process and specific training for judges, all
with the aim of achieving greater uniformity,
legal certainty and efficiency in the handling of
maintenance cases.
Keywords: Standing to sue, Age of majority,
Legal vacuum, Legal certainty,
Maintenance.
Sumário
O presente artigo tem por objetivo examinar os
problemas jurídicos que surgem nas ações de
alimentos quando o beneficiário atinge a
maioridade no Equador. A análise visa apontar
a ausência de uma regra clara no Código
Orgânico da Infância e da Adolescência
(CONA) e no Código Civil sobre quem deve
ajuizar a ação, tendo em vista que o alimentando
completa 18 años, más permanece
economicamente dependente de seus pais até os
21 años, em determinadas circunstâncias. Para
abordar a questão, a pesquisa emprega uma
abordagem qualitativa, combinando análise
doutrinária, revisão exaustiva do texto
normativo, estudo de casos judiciais relevantes
e uma visão comparativa dos regimes
colombiano e argentino. Os resultados revelam
que a falta de uma norma específica gera
insegurança jurídica, uma vez que os juízes
assumem posições contraditórias sobre a
legitimidade, o que, por sua vez, dificulta o
acesso à justiça por parte dos jovens adultos em
situação de vulnerabilidade económica. Entre as
principais conclusões, o estudo sugere uma
reforma legal que esclareça claramente quem
tem legitimidade para demandar uma vez
atingida a maioridade; propõe também a criação
de um processo judicial especial e a formação
específica dos juízes, tudo com o objetivo de
alcançar maior uniformidade, segurança
jurídica e eficiência no tratamento dos casos de
alimentos.
Palavras-chave: Legitimidade para agir,
Maioridade, Vazio jurídico, Segurança
jurídica, Alimentos.
Introducción
La legitimación activa es un pilar del derecho
procesal que señala quién está realmente
autorizado para presentar una reclamación ante
los tribunales y buscar así la protección o el
reconocimiento de sus derechos (Ovalle, 2003).
Este requisito no es mero formalismo, ya que
define el lugar que cada parte ocupa en el juicio
y garantiza que quien demanda o se defiende
disponga efectivamente del poder legal y
fáctico para actuar en esa arena. Por ello, antes
de avanzar en cualquier litigio, es esencial
aclarar quién goza de esa legitimación;
cualquier duda puede ocasionar que una
solicitud se archive sin examen de fondo o, en
casos delicados como las pensiones
alimentarias, que derechos fundamentales
queden sin amparo. En el ámbito del derecho
alimentario ecuatoriano, el problema de quién
puede demandar alimentos cobra especial
importancia cuando el beneficiario cumple la
mayoría de edad, pero sigue dependiendo
económicamente de sus padres en
circunstancias previstas por la ley (Verdugo,
2024). La obligación alimentaria no se limita a
garantizar la subsistencia física del solicitante;
también debe cubrir su educación, atención
médica, vivienda y desarrollo integral. Por eso,
el ordenamiento ecuatoriano ha creado
excepciones que permiten que este derecho se
extienda más allá de los 18 años, reconociendo