Página 94
performance. Limitations in this area may
negatively affect coordination, strength,
posture, and overall effectiveness in task
execution. The present study aimed to analyze
these factors in the context of cane training and
to design an intervention program to address
the identified deficiencies. The research was
conducted in the cane training centers of the
Pichincha Educational Unit, using survey-
based diagnostics and the Beery-Buktenica
Developmental Test of Visual-Motor
Integration. The sample consisted of 45 cane
training centers. Variables assessed included
technical mastery of the cane, hand-eye
coordination, upper limb strength, body
posture, and the frequency of supplementary
training beyond regular practice. The findings
revealed significant limitations in technical
mastery, coordination, strength, posture, and
practice consistency. A considerable
proportion of participants scored within the
average or low range in the final assessment,
indicating restricted experience in fine motor
skill training. These results were corroborated
by test data showing that individuals with lower
self-efficacy performed poorly in accurately
reproducing graphic patterns and model lines.
Weaknesses in strength and endurance
negatively influenced cane control, while
irregular practice hindered improvements in
coordination and movement precision. An
association between poor body posture and
reduced technical performance was also
observed. The consistency between subjective
perceptions and objective test results highlights
the relevance of self-perception in motor skill
analysis. Based on these diagnostic findings, a
task-specific and incremental exercise program
was designed, integrating physical and
technical components to promote progressive
improvement in fine motor skills related to
cane grips.
Keywords: Pichincha Educational Unit,
Hand-eye coordination, Cane training, Fine
motor skills, Exercise program.
Sumário
O desenvolvimento das habilidades motoras
finas desempenha um papel essencial na
proficiência técnica e no desempenho físico. As
limitações nesse domínio podem comprometer
a coordenação, a força, a postura corporal e a
eficácia geral na execução de tarefas. O
presente estudo teve como objetivo analisar
esses fatores no contexto do treinamento com
bengala e elaborar uma proposta de intervenção
para enfrentar as deficiências identificadas. A
pesquisa foi realizada nos centros de
treinamento de bengala da Unidade
Educacional Pichincha, com base em
diagnósticos por questionários e no Teste de
Desenvolvimento da Integração Visomotora de
Beery-Buktenica. A amostra incluiu 45 centros
de treinamento. As variáveis avaliadas
abrangeram o domínio técnico do uso da
bengala, a coordenação óculo-manual, a força
dos membros superiores, a postura corporal e a
frequência de treinos complementares fora das
sessões regulares. Os resultados evidenciaram
limitações significativas no domínio técnico,
na coordenação, na força, na postura e na
consistência da prática. Uma proporção
considerável dos participantes obteve
pontuações médias ou baixas na avaliação
final, refletindo experiência restrita no treino da
motricidade fina. Esses achados foram
confirmados pelos testes, que mostraram que
indivíduos com menor autoeficácia
apresentaram desempenho inferior na
reprodução precisa de padrões gráficos e
linhas-modelo. A fraqueza em força e
resistência afetou negativamente o controle da
bengala, enquanto a irregularidade da prática
limitou o progresso em precisão e coordenação.
Também foi observada associação entre
postura corporal inadequada e menor
rendimento técnico. A consistência entre
percepções subjetivas e resultados objetivos
confirma a relevância da autopercepção na
análise das habilidades motoras. Com base
nesses diagnósticos, foi desenvolvido um
programa de exercícios específicos e
incrementais, que integra componentes físicos
e técnicos com o objetivo de promover
melhorias progressivas na motricidade fina
relacionada ao manuseio da bengala.
Palavras-chave: Unidade Educacional
Pichincha, Coordenação óculo-manual,
Treinamento com bengala, Motricidade fina,
Programa de exercícios.