
Ciencia y Educación
(L-ISSN: 2790-8402 E-ISSN: 2707-3378)
Vol. 6 No. 9.3
Edición Especial UTI 2025
Página 194
there are still problems in the current reality, as
is the case of the analyzed sentence in which it
is clearly evident that there was a violation of
rights to these indigenous peoples and
nationalities where the events occurred and a
process of several years had to be carried out
that finally allowed to support the rights of
indigenous justice to the sentence developed
due to illegal activities that prevented the
harmony of this community by one of its
members.
Keywords: Decline of jurisdiction, Ordinary
justice, Indigenous justice, Sentence No.
134-13-EP/20.
Sumário
O Estado equatoriano garante uma perspectiva
pluralista que se concentra na proteção dos
direitos fundamentais e no fortalecimento da
justiça social. Com base nisso, a Constituição
da República do Equador de 2008, atualmente
em vigor, estabelece o direito dos povos e
nacionalidades indígenas de estabelecer seus
próprios meios de justiça para manter a
harmonia e a paz em seus territórios. Com base
nessa perspectiva, este estudo se concentra em
compreender a realidade do declínio das
atribuições da justiça ordinária em favor da
justiça indígena por meio da análise da
Sentença nº 134-13-EP/20. Para tanto, foi
estabelecida uma metodologia centrada na
revisão bibliográfica e documental para
analisar tanto as normas que surgem em
referência ao objeto de estudo quanto a análise
da respectiva sentença. O resultado foi que,
apesar do respaldo constitucional da República
do Equador à declinação da competência dos
tribunais ordinários em favor da justiça
indígena, ainda existem problemas na situação
atual. É o caso da sentença analisada, que
demonstra claramente uma violação dos
direitos desses povos e nacionalidades
indígenas onde os fatos ocorreram. Foi
necessário um processo de vários anos, que
permitiu, em última instância, que os direitos
da justiça indígena fossem mantidos na
sentença proferida em razão de atividades
ilícitas que impediram a harmonia desta
comunidade por parte de um de seus membros.
Palavras-chave: Declinação de jurisdição,
Justiça ordinária, Justiça indígena, Sentença
nº 134-13-EP/20.
Introducción
La Constitución de la República del Ecuador,
del 2008, configura al Estado ecuatoriano desde
una perspectiva garantista y pluralista, enfocada
a la protección eficaz de los derechos
fundamentales y al fortalecimiento de la justicia
social, tal sentido, el artículo 1 establece la
esencia del Estado y su forma de organización
definiendo los principios rectores que
determinan su organización política, legal y
cultural; para lo cual se establece el artículo 1
de la norma constitucional, el mismo manifiesta
que: El Ecuador es un Estado constitucional de
derechos y justicia, social, democrático,
soberano, independiente, unitario, intercultural,
plurinacional y laico. Se organiza en forma de
República y se gobierna de manera
descentralizada (Asamblea Nacional, 2008, p.
8). Lo que permite enfatizar que se establece
con claridad el reconocimiento de las funciones
jurisdiccionales de las comunidades, pueblos y
nacionalidades indígenas; es así que, este
artículo cobra especial relevancia al hablar de
Ecuador como un Estado plurinacional, lo que
implica el reconocimiento de la existencia y
validez de múltiples sistemas jurídicos dentro
del territorio nacional, en ese sentido, no solo se
reconoce la existencia de la justicia ordinaria,
administrada por jueces y tribunales , sino
también la coexistencia de otras formas de
justicia, como la justicia indígena, que es
ejercida por las autoridades ancestrales de cada
comunidad.
La jurisdicción indígena actúa de forma
autónoma y se rige por las costumbres,
tradiciones y normas propias de cada pueblo,
siempre y cuando estas no contravengan los
derechos humanos reconocidos en la
Constitución y en los instrumentos