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the case of temporary contracts, such as
provisional appointments, imposing on the
employer the obligation to attempt relocation
before proceeding with the termination.
Finally, the study warns that excessive
guarantees could generate legal uncertainty and
proposes regulatory reforms aimed at
balancing the effective protection of labor
rights with certainty and good faith in labor
relations.
Keywords: Substitute worker,
Constitutional Court of Ecuador, Rights of
persons with disabilities.
Sumário
O artigo intitulado "O Direito à Maior
Segurança no Emprego: Análise da Sentença
2126-19-EP/24" realiza um estudo jurídico
sobre a proteção especial conferida aos
trabalhadores em situação de vulnerabilidade,
em especial aqueles que cuidam de pessoas
com deficiência. Com base na análise da
jurisprudência constitucional equatoriana,
conclui-se que esse direito se fundamenta na
Constituição e nos tratados internacionais de
direitos humanos, cujo objetivo é prevenir
demissões arbitrárias e garantir a estabilidade
econômica e a dignidade tanto do trabalhador
quanto da pessoa dependente. Por meio de uma
abordagem qualitativa e da aplicação de
métodos dogmático-jurídicos e
jurisprudenciais, conclui-se que a proteção se
ativa mediante o conhecimento efetivo, pelo
empregador, da condição de cuidador, sem que
o certificado expedido pelo Ministério do
Emprego e Bem-Estar Social (MIES) seja
requisito constitutivo, embora seja relevante
para a segurança jurídica. O Tribunal
Constitucional também sustenta que tal
proteção prevalece mesmo no caso de contratos
temporários, como as nomeações provisórias,
impondo ao empregador a obrigação de tentar
a recolocação antes de proceder à rescisão. Por
fim, o estudo alerta que o excesso de garantias
pode gerar insegurança jurídica e propõe
reformas regulatórias que visem equilibrar a
efetiva proteção dos direitos trabalhistas com a
segurança e a boa-fé nas relações de trabalho.
Palavras-chave: Maior segurança no
emprego, Trabalhador substituto, Tribunal
Constitucional do Equador, Direitos das
pessoas com deficiência.
Introducción
En Ecuador, el Derecho constituye el conjunto
de las normas jurídicas que ordenan la
convivencia social, regulan al Estado, protegen
derechos de las personas y fijan deberes y
sanciones. Nuestro ordenamiento jurídico se
sustenta fundamentalmente en la Constitución
de la República (Asamblea Nacional
Constituyente, 2008), que es el cuerpo
normativo jerárquico superior, complementado
por tratados internacionales, como la
Convención sobre los Derechos de las Personas
con Discapacidad (Naciones Unidas, 2006) o el
Pacto Internacional de Derechos Económicos,
Sociales y Culturales (Naciones Unidas, 1966),
así como por leyes, reglamentos y otras
disposiciones de menor jerarquía. Este
fenómeno de supremacía constitucional no es
meramente formal; implica una transformación
del ordenamiento jurídico entero, un proceso
que la doctrina ha denominado la
"constitucionalización del derecho" (Almanza
Junco, 2021). Este tránsito hacia un Estado de
derecho constitucional significa que la
Constitución "deja de ser un programa político
dirigido al legislador y se convierte en una
fuente del derecho a la que los juristas pueden ir
a buscar las respuestas jurídicas que plantean
los problemas de los que se ocupan" (Almanza
Junco, 2021, p. 20). En materia laboral, esto ha
supuesto que principios como la estabilidad en
el empleo adquieran una fuerza normativa
directa, permitiendo a los jueces, y en especial
a la Corte Constitucional, desarrollar figuras de
protección más allá de la literalidad de la ley. La
estabilidad laboral es un derecho fundamental
de los trabajadores en Ecuador, que les
garantiza la permanencia en sus empleos