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handling of these tools. This requires clear
institutional policies, ongoing faculty training,
and interdisciplinary cooperation. The key to
success lies in balancing innovation and
fundamental legal principles, ensuring
transparency, equity, and accountability. When
used properly, AI does not replace
professionals, but rather strengthens them,
preparing them to lead in an increasingly digital
and complex legal environment. Rather than
replacing the lawyer of the future, AI can be the
tool that accompanies them, supporting their
training and preparation to face the challenges
of professional practice.
Keywords: Artificial intelligence, University
education, Law, Opportunities, Advantages,
Risks.
Sumário
A inteligência artificial está transformando o
ensino de graduação em Direito, oferecendo
oportunidades para personalizar o aprendizado,
otimizar o ensino e facilitar o acesso a
informações jurídicas complexas. Sua
integração permite que os alunos desenvolvam
competências essenciais, como pensamento
crítico, análise de dados e habilidades práticas,
por meio de simulações e ambientes
interativos. No entanto, também apresenta
riscos significativos: vieses algorítmicos, falta
de transparência em decisões automatizadas,
violações de privacidade, diminuição da
interação humana e aumento de plágio. Esses
desafios exigem uso ético e responsável,
impedindo que a tecnologia substitua o
julgamento humano. O ensino jurídico deve se
adaptar, incorporando a IA transversalmente ao
currículo, abordando tanto sua aplicação
técnica quanto suas implicações éticas e
sociais. As faculdades têm o dever de preparar
advogados híbridos, capazes de combinar
sólidos conhecimentos jurídicos com
competências tecnológicas e um manejo crítico
dessas ferramentas. Isso requer políticas
institucionais claras, treinamento contínuo do
corpo docente e cooperação interdisciplinar. A
chave para o sucesso está em equilibrar
inovação e princípios jurídicos fundamentais,
garantindo transparência, equidade e
responsabilização. Quando usada
corretamente, a IA não substitui os
profissionais, mas os fortalece, preparando-os
para liderar em um ambiente jurídico cada vez
mais digital e complexo. Em vez de substituir o
advogado do futuro, a IA pode ser a ferramenta
que o acompanha, apoiando sua formação e
preparação para enfrentar os desafios da prática
profissional.
Palavras-chave: Inteligência artificial,
Ensino superior, Direito, Oportunidades,
Vantagens, Riscos.
Introducción
La inteligencia artificial (IA) está
transformando profundamente la educación,
proporcionando herramientas que permiten
adaptar el aprendizaje (Creswell y Creswell,
2018; Flick, 2022) a las necesidades
individuales y renovar las metodologías de
enseñanza. Su presencia en la educación
superior, y especialmente en las facultades de
derecho, se vuelve cada vez más significativa.
Investigaciones recientes, como la llevada a
cabo en la Universidad Autónoma de Querétaro,
México, revelan que muchos estudiantes ya
recurren a soluciones basadas en IA, lo que
también genera debates sobre ética, privacidad
(UNESCO, 2021; Galiana, 2024) y los límites
del aprendizaje asistido por tecnología. La IA
debe actuar como un complemento que
fortalezca las competencias del estudiante, sin
sustituir el razonamiento crítico ni comprometer
sus valores éticos.
En el ámbito jurídico, el cambio no depende de
si la IA influirá en la práctica legal, sino de
cómo lo hará. Aunque no reemplazará a los
abogados, quienes no integren estas
herramientas en su labor podrían quedar en
desventaja. Así, se perfila un nuevo perfil
profesional: juristas híbridos, capaces de
combinar un conocimiento profundo del
derecho con habilidades tecnológicas
avanzadas y un manejo ético y crítico de la IA,