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sino también la inclusión, motivación y
participación de forma activa en los
estudiantes. La recomendación es fortalecer la
formación docente y extender la propuesta a
otros niveles educativos.
Palabras clave: Estrategias,
Neuroeducación, Memoria de trabajo,
Dificultad de aprendizaje.
Abstract
This study addresses the importance of
implementing neuroeducational strategies in
8th-grade students with learning difficulties,
with an emphasis on strengthening working
memory. Using a socio-critical and mixed-
methodology approach, an educational
intervention was carried out at the "Naciones
Unidas" Educational Unit, applying strategies
such as graphic organizers, gamification,
multisensory teaching, spaced practice,
metacognitive modeling, and mindfulness.
Working memory, essential for complex
cognitive tasks, is frequently compromised in
students with special educational needs,
affecting their performance and self-esteem.
The project involved 30 8th-grade students and
five teachers and was developed in three stages:
diagnosis, intervention, and evaluation.
Furthermore, the results reflect students who
responded positively to visual and playful
strategies, especially educational games.
However, it was also evident that many require
more support to recall previous content,
indicating a need to systematize the use of
neuroeducational strategies. Interviews with
teachers revealed that, although some useful
techniques are used, there is a gap in formal
theoretical training. Furthermore, emotional
factors such as stress and motivation were
identified as influential in memory capacity. In
conclusion, the conscious and planned
integration of neuroeducational strategies
proved effective in improving working
memory, promoting not only cognitive
development but also inclusion, motivation,
and active participation among students. The
recommendation is to strengthen teacher
training and extend the proposal to other
educational levels.
Keywords: Strategies, Neuroeducation,
Working memory, Learning disability.
Sumário
Este estudo aborda a importância da
implementação de estratégias
neuroeducacionais em alunos do 8º ano com
dificuldades de aprendizagem, com ênfase no
fortalecimento da memória de trabalho.
Utilizando uma abordagem sociocrítica e de
metodologia mista, foi realizada uma
intervenção educacional na Unidade
Educacional "Naciones Unidas", aplicando
estratégias como organizadores gráficos,
gamificação, ensino multissensorial, prática
espaçada, modelagem metacognitiva e
mindfulness. A memória de trabalho, essencial
para tarefas cognitivas complexas, é
frequentemente comprometida em alunos com
necessidades educacionais especiais, afetando
seu desempenho e autoestima. O projeto
envolveu 30 alunos do 8º ano e cinco
professores e foi desenvolvido em três etapas:
diagnóstico, intervenção e avaliação. Além
disso, os resultados refletem alunos que
responderam positivamente a estratégias
visuais e lúdicas, especialmente jogos
educativos. No entanto, também ficou evidente
que muitos necessitam de mais apoio para
recordar conteúdos anteriores, indicando a
necessidade de sistematizar o uso de estratégias
neuroeducacionais. Entrevistas com
professores revelaram que, embora algumas
técnicas úteis sejam utilizadas, há uma lacuna
na formação teórica formal. Além disso, fatores
emocionais como estresse e motivação foram
identificados como influenciadores da
capacidade de memória. Concluindo, a
integração consciente e planejada de
estratégias neuroeducacionais mostrou-se
eficaz na melhoria da memória de trabalho,
promovendo não apenas o desenvolvimento
cognitivo, mas também a inclusão, a motivação
e a participação ativa dos alunos. Recomenda-
se fortalecer a formação de professores e
estender a proposta a outros níveis
educacionais.
Palavras-chave: Estratégias,
Neuroeducação, Memória de Trabalho,
Dificuldades de Aprendizagem.